quarta-feira, 30 de julho de 2008

4ª Coluna

Dando continuidade a retrospectiva cultural de 2007, agora falo um pouquinho sobre o teatro. Espero que gostem. Essa coluna foi publicada no início de março.

Beijos

Tô amando tudo isso!!!!!!!!!

É com muito prazer que falo agora sobre o que aconteceu de mais importante no teatro em 2007. Tenho um carinho muito especial com essa área por ser a manifestação artística que sempre me atraiu e a qual me dedico. Mesmo em meio a dificuldades, muito se fez e se faz sempre, seja em grandes grupos e companhias ou em espetáculos amadores espalhados por esse “Brasilzão”.
Em 2007 o Brasil foi de vez, invadido pelos musicais. Começo pela mega produção “Miss Saigon”, que entrou no lugar do “Fantasma da Ópera” no teatro Abril em São Paulo. No centro da trama Chris, um soldado norte-americano que fica enamorado de uma jovem vietnamita em meio aos conflitos da Guerra do Vietnã. Os números, como sempre acontece nas produções do produtor americano Cameron Mackintosh, são impressionantes: US$ 12 milhões de investimento, 50 toneladas de cenário e adereços de cena, 336 sapatos, 500 figurinos, 60 kg de gelo seco por sessão, 20 profissionais internacionais envolvidos com a montagem e 18 músicos e 42 atores em cena. Com “ex-Rouge” Lissah Martins e dirigido por Cláudio Botelho, o espetáculo prima pela encenação perfeccionista e por excelentes cantores.
Outro musical, adaptado para o Brasil, foi “My Fair Lady”. Adaptada pelo “papa” dos musicais Cláudio Botelho, “My Fair Lady” é baseado na peça “Pigmaleão” de Bernard Shaw e encenado ininterruptamente e sempre com enorme sucesso no mundo todo há 50 anos. No elenco a “ex-Trem da Alegria” Amanda Acosta e Daniel Boaventura. A primeira vez que esse musical foi montado no Brasil, teve Bibi Ferreira e Paulo Autran como protagonistas.
E a febre dos megaespetáculos exportados da Broadway continuou com “Os Produtores”, dessa vez com o multifacetado Miguel Falabella à frente da produção. Na trama um produtor trambiqueiro (Miguel Falabella) e um tímido contador (Vladimir Brichta) descobrem que o fracasso pode lhes render mais dinheiro que o sucesso e resolvem montar um infame musical sobre o nazismo. Juliana Paes faz sua estréia nos palcos como a dançarina sueca Ulla. Ela não faz feio e até impressiona por seu desempenho e sua simpatia, já conhecida. Mas o show é mesmo dos experientes Miguel e Brichta, além das belíssimas coreografias.
Como representante dos musicais genuinamente brasileiros tivemos “Sassaricando”. A peça é uma crônica da vida e dos costumes do Rio de Janeiro, que usa o humor e a malícia de mais de cem de marchas de carnaval compostas por Noel Rosa, Lamartine Babo, Haroldo Barbosa e Braguinha. Cláudio Botelho (de novo) assina a direção cênica e Renato Vieira, a coreografia. Apesar de ser uma maravilhosa revisitação ao Rio de Janeiro da primeira metade do século XX, a peça peca por um ritmo arrastado, transformando-se muitas vezes em um show musical esquecendo do mis’en cene. Palmas para a atriz Soraya Ravenle, que consegue manter o pique em mais de duas horas de espetáculo.
Deixando os musicais de lado, tivemos belíssimos espetáculos nas temporadas 2007 das maiores companhias de teatro e dança do Brasil. O grupo mineiro “Galpão” estreou seu
novo espetáculo “Pequenos Milagres”, com direção de Paulo de Moraes da “Armazém Cia de Teatro”. O espetáculo é composto por quatro textos selecionados da campanha Conte sua História, que o Grupo Galpão realizou em 2006. A campanha alcançou pleno êxito recolhendo cerca de 600 histórias provenientes de várias partes do país. A estréia de “Pequenos Milagres” marcou o início das comemorações dos 25 anos do Grupo Galpão. A estréia aconteceu em Belo Horizonte e cumpriu turnê pelo Rio de Janeiro, São Paulo e principais Festivais do país. O espetáculo não alcançou o mesmo êxito que os trabalhos passados do grupo.
E por falar em Paulo de Moraes, o “Armazém Cia de Teatro” reapresentou seus maiores sucessos no espaço teatral da Fundição Progresso no Rio de Janeiro para comemorar seus 20 anos. Em dezembro estreou o espetáculo “Mãe Coragem e seus filhos”, texto do alemão Bertold Brecht, com participação da atriz Louize Cardoso.
O grupo carioca “Cia dos Atores”, levou à Europa a peça “Ensaio.Hamlet”, releitura do grupo sobre a peça de Shakespeare. Uma das peças mais viscerais e maduras da moderna cena teatral brasileira, é quase uma unanimidade para a crítica desde sua estréia em 2004. Também em 2007, a companhia trouxe para os palcos um velho conhecido do imaginário brasileiro: Odorico Paraguaçu. “O Bem Amado”, escrito originalmente para o teatro por Dias Gomes, subiu agora aos palcos com Marco Nanine como protagonista.
E além de dirigir o espetáculo “O Bem Amado”, Enrique Diaz também dirigiu a montagem de “A Gaivota – Tema para um conto curto”, do russo Anton Tchecov, com Alessandra Negrini no papel da protagonista. Mais uma vez abusam acertadamente da metalinguagem e do experimentalismo para mostrar, através do texto de Tchecov, o processo de criação de uma peça teatral. Enrique Diaz é hoje um dos diretores mais maduros e respeitados do teatro brasileiro.
O grupo paulista “Teatro da Vertigem” retomou o espetáculo “BR-3” no festival “Riocenacontemporânea” em outubro, depois de ter sua temporada paulista precocemente cancelada em 2006. O espetáculo é encenado em um espaço inédito: embarcações especialmente disponibilizadas no Rio Tietê, em São Paulo. Para a construção desde espetáculo, o grupo realizou pesquisas teóricas e práticas aprofundando o estudo sobre identidade e caráter nacional. Em sua temporada carioca, “BR-3” foi encenado na Baía de Guanabara. Paralelamente, o diretor do grupo, Antônio Araújo, chega a “Histórias de Amor” espetáculo que percorreu todo o país no ano de 2007.
Em São Paulo, cidade que mais ferve cultura no país, o ano foi das comédias. Continuaram os sucessos: “Os homens são de Marte...e É pra lá que eu vou” com a atriz Mônica Martelli e “Fica comigo esta noite” com Murilo Benício e Mariza Orth. Estreou o espetáculo “O Método Grönholm” com o casal Lázaro Ramos e Taís Araújo e a peça “As Favas com os escrúpulos” que trouxe a atriz Bibi Ferreira de volta ao gênero depois de 48 anos dedicados a musicais. A lado de Juca de Oliveira, autor do texto, e dirigida por Jô Soares, Bibi brilhou num texto que ataca a corrupção brasileira. Na contramão das comédias esteve o espetáculo “A Pedra do Reino” dirigido por Antunes Filho, que seguiu temporada depois de sua estréia em 2006. A peça arrancou aplausos por todo o ano, principalmente pela performance do novato Lee Thalor, que vive o protagonista Quaderna.
Cena do musical "Miss Saigon"

Malu Galli no espetáculo "Ensaio.Hamlet"

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Aonde eles estão?

Por onde andam essas duas pessoas?

Se alguém souber entre em contato comigo por favor.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Eles não param quietos. Voltaram para Rondonia levando o Projeto Gaia. Estivemos lá de fevereiro a abril e foi show! Povo acolhedor, carente de cultura e em plena floresta amazônica! É pra lá que fomos. O artista vai aonde o público está...e o dinheiro também, por gentileza, se for possível!
Agora que estou em uma nova empreitada na cidade maravilhosa, eles seguiram sem mim. Estão em Rondonia, muito bem recebidos pela amada "Rose". Semana que vem seguem para o Acre...e depois Rondonia novamente, Goias e um pouquinho mais de Minas Gerais, para ninguém esquecer o gosto do pão de queijo.
Amo vocês! Em qualquer lugar, em qualquer circunstância.
MERDA PRA NÓS!!!!!!!!!!!!!
Oficina para concessionária FORD

Mamãe com Bianca e Rosangela

Nós no Congresso de Educação de Vilhena

Eu e minha mãe em cena

3ª Coluna

A próxima coluna que vou postar aqui é a continuação da retrospectiva cultural de 2007. Agora comento um pouco sobre o que rolou na TV.
Muito obrigado pessoal. Já tenho recebido várias respostas bem positivas. É isso, a idéia desse blog é exatamente colocar para fora um pouco do que rola nessa cabecinha estranha e que acredito ser interessante...nem tudo é!!!KKKKKKKKK

Espero que gostem dessa nova coluna.

Beijos


Na televisão esse ano foi marcado por dois acontecimentos: a novela “Paraíso Tropical” e o crescimento da Rede Record. O primeiro, que é sem dúvida uma das melhores realizações da dupla Gilberto Braga e Denis Carvalho, teve um começo tenso. Demorou pra engatar e conquistar a simpatia do público, mas não foi preciso grandes mudanças, as armas da dupla já estavam no ar e se aquecendo. Camila Pitanga e Wagner Moura, as maiores personalidades do ano e Alessandra Negrini que brilhou vivendo as gêmeas Paula e Tais. A novela também foi responsável por grandes desempenhos como: Vera Holtz, Daniel Dantas, Beth Goulart, Chico Diaz, Bruno Gagliasso e Fernanda Machado, Gustavo Leão, Patrícia Werneck, Renée de Vielmond e Rodrigo Veronese. Mas, aplausos à parte para o maravilhoso trabalho de Glória Pires e Tony Ramos. Mostraram uma cumplicidade poucas vezes vista na televisão ultimamente. A única decepção foi mesmo Fábio Assunção. Cheio de tiques e sempre um tom acima do necessário, houve até rumores de que ele deixaria a produção.
O crescimento da Record nos números e na qualidade também foi um fato de grande destaque no ano de 2007. Depois de colocar o SBT de vez no terceiro lugar da disputa pela liderança na audiência, a emissora do bispo Edir Macedo partiu com tudo pra cima da emissora carioca. As verbas injetadas nas produções e a contratação de técnicos capacitados elevaram a qualidade da imagem, como visto na novela “Vidas Opostas”. O autor Marcílio Moraes, também um antigo autor da Globo, tocou em feridas perigosas ao tratar do tráfico de drogas, a vida na favela e a ligação de políticos e empresários com o crime organizado. As cenas de tiroteio feitas com altíssima qualidade dividiram a opinião do público que às vezes as achavam realistas demais, o que de tirava o ritmo da trama com alguma freqüência. Críticas a parte, merece ser destacado o trabalho dos atores Heitor Martinez e Marcelo Serrado como os vilões Jackson e Nogueira. E não foi só na teledramaturgia que a Record entrou pesado. Márcio Garcia e Ana Hickmann foram contratados e ganharam programas que se tornaram armas eficientes na luta contra Globo. Outro destaque é o reality show “O Aprendiz” com Roberto Justus, que parte agora pra sua quinta edição.
Outros acontecimentos que merecem espaço nessa retrospectiva são: o quadro “Soletrando” do programa “Caldeirão do Huck”; a reprise da novela “Da Cor do Pecado” no “Vale a pena ver de novo” que conseguiu repetir o sucesso de três anos atrás; a micro-série “A Pedra do Reino” que dividiu opiniões; o trabalho de Nicete Bruno, Ary Fontoura, Cláudia Jimenes e Rodrigo Phavanello na novela “Sete Pecados”, uma das poucas coisas que seguram a trama; a terceira versão do “Dança dos Famosos” dentro do programa “Domingão do Faustão”; a nova novela das seis “Desejo Proibido” que vem mostrando um texto suave e bem escrito, além de um elenco que vai de Lima Duarte a Grazzi Massafera; o humorístico “Toma lá dá cá”, que trouxe de volta a dupla Miguel Falabella e Mariza Orth, e as maravilhosas D. Alvara e Bozena, interpretadas por Stella Miranda e Alessandra Maestrine. Outro humorístico que se destacou esse ano foi “O sistema”. A incrível afinidade entre os escritores Fernanda Young e Alexandre Machado, o diretor José Lavigne e o ator Selton Mello, idealizadores do programa, levou a um texto requintado, cheio de sitações e referências, difíceis de serem acompanhadas pelo grande público. E apesar do BBB8 ter entrado no ar, não podemos esquecer do BBB7 e seu recorde de audiência, que deu para os espectadores do primeiro semestre do ano, um novo herói brasileiro: Diego Alemão! O Brasil parou para torcer por ele.
O ano se encerra com a novela “Duas Caras”, que tem um texto muito bem delineado por Aguinaldo Silva e direção de um Wolf Maya muito mais maduro, mas têm tido que lidar com a baixa audiência, resultado da variedade de temas polêmicos que o autor resolveu tocar. O elenco dessa novela prima por reunir grandes atores da velha guarda da Globo, que praticamente levantou seu núcleo de teledramaturgia e que continuam batendo um bolão: Renata Sorrah, Suzana Vieira, Betty Faria, Stênio Garcia, Nuno Leal Maia, Marília Pêra, José Wilker e Antônio Fagundes. Da nova geração vale ressaltar a dobradinha de Débora Falabella e Lázaro Ramos; Leona Cavalli, que depois de brilhar em filmes como “Amarelo Manga” e “Carandiru” foi chamada para fazer a personagem Dália; e Thiago Mendonça que esbanja simpatia com o personagem Bernardinho.
Para encerrar, vale ressaltar o espaço que os programas de canais fechados ganharam na vida do espectador brasileiro. Os canais brasileiros GNT e Multishow têm melhorado e apurado cada vez mais sua programação. Os seriados americanos são acompanhados por um fiel público como são acompanhadas as telenovelas. Entre os favoritos: “24 Horas”, “CSI”, “Lost”, “Smalville”, “Desperate Housewives”, “Grey’s Anatomy”, “Heroes” e “Friends”. Outra fatia da TV fechada que ganhou atenção dos telespectadores brasileiros foram os Reality Shows. Nesse ano teve de tudo...com modelos, com cozinheiros, com cantores, com dançarinas, com homossexuais, etc. Qualquer hora chegam as versões brasileiras, como o Brasil Next Top Models.

NOTA 0 – Para a temporada “Malhação 2007”. Em vias de sair do ar ele se reestruturou e resolveu seguir a onde de “High School Musical” e “Os Rebeldes”. E a outra nota 0 vai para o Programa Márcia Goldschmidt”. Esse tipo de programa já datou né gente!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Dicas de filme

Gente, aí vão quatro sugestões de excelentes filmes para essa semana:
O primeiro é Elizabeth - The Golden Age. Com uma fantástica atuação de Cate Blanchett, pela segunda vez vivendo o papel título. A direção de fotografia é uma obra a parte.
O segundo filme é "Jogos do Poder", mais um fantástico filme de Mike Nichols. O diretor é responsável por obras-primas como "A Primeira noite de um homem", "Gaiola das Loucas" e "Closer". As atuações de Tom Hanks e Philip Saeymour Hoffman mostra mais uma vez porque eles são grandes aquisições para qualquer produção. Julia Roberts, também no filme, está correta. A trama conta a história de como os EUA conseguiu unir Israel, Egito, Paquistão e Arábia Saudita e investir no Afeganistão para derrotar a União Soviética nos anos 80.
O terceiro filme é "O Último Rei da Escócia". Excelente roteiro, direção madura e ótimas atuações de Forret Whitaker (papel que lhe deu o Oscar em 2007) e James McOvoy (o mocinho de Keyra Knightly em "Desejo e Reparação). Aquele tipo de filme que te prende.
E a última dica, agora no cinema, é a estréia de "Batman - O Cavaleiro das Trevas". Além do impressionante trabalho de Hearth Ledger (falecido no início do ano) como Coringa, a direção de Christopher Nolan é um grande mérito para essa nova leva de filmes do herói marcarado. A nova versão é um filme que rompe com o preconceito dos puristas com filmes baseados em H.Q.

2ª Coluna

Vou postar agora minha segunda coluna. Ela foi postada no Jornal de Notícias/MG no mês de Fevereiro. É a continuação da primeira coluna, uma retrospectiva cultural de 2007, agora na música. Espero que gostem... Beijos!!!!!!!!!!


Sem dúvida nenhuma o maior acontecimento da música brasileiro foi a separação da dupla Sandy e Júnior. E antes que se perguntem... SIM, eu sou fã dos dois. Acompanho o trabalho da dupla desde que apareceram em 1989, distantes do pop que eles viriam desenvolver. Eles cresceram junto comigo, pude acompanhar seu crescimento musical nos anos 90, até se tornarem no inicio do século XXI a dupla de maior sucesso da música pop brasileira. Mas, uma coisa tenho que concordar, o fim da dupla Sandy e Júnior vai ser melhor pra todo mundo. Dentro deles existem artistas loucos para se expressarem de uma forma nova e mais original. Técnica e carisma para isso eles têm de sobra.
Outro fim anunciado esse ano foi o da banda “Los Hermanos”. Ou pelo menos uma pausa sem data para acabar. Essa “pausa” atendeu a necessidade dos integrantes de se dedicarem a outras atividades que vieram se acumulando ao longo desses dez anos de trabalho ininterrupto em conjunto. Uma pena, porque na minha opinião, ao lado do “O Rappa”, era a melhor banda de rock brasileira na atualidade. Mas não foi de separações que se falou no cenário musical brasileiro. O “Nação Zumbi” lançou seu novo álbum mostrando que é uma banda que não pára de evoluir, trazendo algumas das canções mais poderosas de toda a carreira. No time das cantoras brasileiras tivemos o crescimento da Vanessa da Mata; a consolidação do projeto “Universo Particular” de Marisa Monte e o mega show de Ivete Sangalo no Maracanã que atraiu uma multidão de fãs, confirmando mais uma vez o fenômeno que é essa baiana. Já, no time dos cantores, nenhuma grande novidade. Só nos resta mesmo o grande Zeca Pagodinho...e por favor desconsideremos o Daniel!
Já me esquecendo! Não dá para falar nos “Los Hermanos” sem lembrar de Rodrigo Amarante (ex-componente) e a “Orquestra Imperial”. Formada por notáveis da cena carioca, como o produtor Kassin, a cantora e atriz Thalma de Freitas, Moreno Veloso (filho de Caetano), o baterista de Chico Buarque, Wilson das Neves e o próprio Rodrigo entre outros 15 integrantes, a Orquestra Imperial lançou seu primeiro e esperado CD em 2007. O que começou quase como uma brincadeira entre amigos com a intenção despretensiosa de animar gafieiras acabou se tornando um projeto com personalidade própria. No cenário internacional o acontecimento que chamou mais a atenção foi o novo álbum da banda inglesa “Radiohead”, “In rainbows”. Mais pela estratégia de venda do que pela qualidade sonora do álbum, que é sensacional. O álbum ficou disponível aos fãs que o compraram no site da banda inglesa antes de aparecer nos programas de troca de MP3 da Web (onde, aliás, ele já está). Também tivemos o surgimento da nova musa da música pop internacional: Rihana. Sua música “Umbrella” esteve entre as mais tocadas do ano. Outra novidade, bem mais experimental, foi o cantor Mika e seu CD de estréia “Life in cartoon motion”. É o segundo artista a chegar ao lugar número 1 do Top 40 Britânico de vendas, apenas através de download. O cantor, libanês criado em Londres, teve a coragem de criar um disco que vem exatamente no caminho contrário do que é ditado pela industria fonográfica. A Argentina também teve sua parcela de contribuição com a boa música esse ano: “Gotan Project”. Produto inovador e de qualidade que vem reinventando o tango.
Mas nem tudo foi elegância entre as personalidades da música em 2007. No Brasil tivemos o estranho comportamento do rei Roberto Carlos, ao conseguir na justiça uma liminar para que retirasse das prateleiras, uma biografia lançada sobre ele. E lá fora, só para começar podemos lembrar os vexames causados por Amy Winehouse. A cantora inglesa, que deu uma nova roupagem ao soul dos anos 60, explodiu em 2007 com seu segundo disco, "Back to Black", mas viu os elogios darem espaço a notícias sobre o consumo excessivo de drogas, os "bolos" em shows agendados e as brigas com o marido Blake Fielder. E o que falar sobre Britney Spears? Logo no início do ano a ex-namoradinha da América já tinha se internado em um centro de desintoxicação. Poucos dias depois apareceu com a cabeça completamente raspada. Ainda ocorreram brigas com paparazzi, problemas com o ex-marido Kevin Federline por conta da custódia dos filhos e a performance de retorno na premiação da MTV, em que apareceu completamente fora de forma.
Agora, o melhor mesmo de 2007, foi ver nosso país ser invadidos por shows internacionais de alta qualidade, seja de grandes ou de pequenas bandas, comuns ou não na mídia. Tivemos: “Coldplay”, “Rolling Stones”, “Bjork”, “The Police”, “Artic Monkeys”, só pra citar alguns. E ainda projetos musicais nacionais financiados pelas industrias privada ou estatais que servem como disseminadoras de musica de boa qualidade a preços mais acessíveis. Ainda estão mais restritos aos grandes centros, mas que em 2008 venha em dobro e cheguem até lugares mais distantes e carentes de boa música. Afinal de contas, ouvido não vive só de forró e de axé!
NOTA 0 – Pro “NXZero” e ponto!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

NÃO PODIA FALTAR


Não podia faltar uma foto com eles....um pouco (muito) do que eu sou.

1ª Coluna

Agora vou postar a primeira coluna "Pop & Art", que escrevo para o Jornal de Notícias de Montes Claros/MG. Foi escrita em fevereiro e foi o início de uma retrospectiva que fiz a pedido da redação, sobre os principais acontecimentos culturais de 2007. Uma espécie de Retrospectiva 2007 by Rafa. rs... Cultural é claro...porque é a única área que posso falar discutir com um certo nível de segurança. rs...

A primeira foi voltada para ao cinema.



Mais um ano se vai e somos atropelados por diversas retrospectivas sobre o que de mais significativo aconteceu no ramo da política, da economia, do esporte e do social. E vocês não sentem falta de uma área tão importante e tão prazerosa da nossa vida, que quase nunca tem a atenção devida nessas retrospectivas? Não? Estou me referindo a cultura e é sobre esse universo tão próximo do nosso cotidiano, mas tão despercebido que iremos falar nessa coluna. E pra começar vamos nos lembrar, ou até mesmo conhecer, os principais fatos da vida cultural de 2007.
O cinema nacional em 2007 teve um ilustre filho: “Tropa de Elite”. O filme que levou às salas de cinema de todo o país mais de 2,4 milhões de espectadores, ainda ajudou a fixar o nome do ator Wagner Moura como um dos atores mais respeitados no país. O fato do filme ter ido parar na pirataria antes mesmo de sua estréia ajudou e muito na divulgação do filme. O cinema nacional deve ao longa-metragem de José Padilha grande parte de seu crescimento em 2007. O público dos filmes brasileiros aumentou de 10,9% em 2006, para 11,3% do total de espectadores das salas. Durante o ano, 82 longas-metragens nacionais chegaram aos cinemas. Entre as produções de ficção, além de “Tropa”, “A grande família – o filme” e “Primo Basílio” foram os mais assistidos. Na categoria documentário, “Cartola” liderou a bilheteria. Outro documentário que merece ser assistido é “Jogo de Cena” do diretor Eduardo Coutinho, o mesmo do cultuado “Edifício Master”.
O ano de 2007 foi o ano das continuações das sagas hollywoodianas. Tivemos “Homem Aranha 3”, “Piratas do Caribe 3 – no fim do mundo”, “Shrek Terceiro”, “Harry Potter 5 – A Ordem da Fênix” e “O Ultimato Bourne” encerrando assim a história de um dos maiores heróis do gênero de ação. Foi o ano também de filmes como “Zodíaco”, que trouxe o diretor David Fincher em ótima forma e um Robert Downey Jr. perfeito; mais uma animação impagável da Pixar: “Rataouille”; “Simpsons – O filme” fez jus à espera; “300”, que não só mostrou nosso Rodrigo Santoro em ótima forma, mas também nos presenteou com as melhores cenas de luta do ano; foi revelada Marion Cotillard, que teve uma belíssima performance em “Piaff”, um filme bonito, mas bastante clichê. No universo mais underground tivemos a cinebiografia de Bob Dylan “I’m not there”, uma biografia sobre um dos artistas mais cultuados de todos os tempos - em que as possíveis histórias que o envolvem são interpretadas por atores diferentes. E o que nasceria de um casamento entre Robert Rodriguez e Quentin Tarantino? Nasceu “Grindhouse”, que pode ter sido um dos maiores fracassos de bilheteria de 2007, mas fez um dos maiores filmes cult-trash de todos os tempos. No cinema brasileiro não foi só “Tropa” que fez bonito, teve “Saneamento Básico” do gaúcho Jorge Furtado; “Baixio das Bestas” do pernambucano Cláudio Assis e “Cheiro de Ralo” com Selton Mello. Para encerrar o ano, ainda tivemos filmes que nos deram uma prévia do que vai ser o Oscar: “Desejo e Reparação”, com Keira Knightley; “Sangue Negro”, com Daniel Dey-Lewis; “Onde os fracos não tem vez” dos irmãos Cohen e “Conduta de Risco” com George Clooney.
Mas também, nem tudo foi flores para cinema americano. A greve dos roteiristas anda tirando o sono de muitos poderosos de estúdios hollywoodianos e redes de TV. O sindicato de roteiristas dos EUA, entrou de greve alegando que seus contratos com os estúdios não foram renovados de acordo com as exigências feitas por seus membros. Com a greve, diversos seriados e filmes tiveram suas filmagens prejudicadas. Como os sindicatos de diretores e atores também estão insatisfeitos com as porcentagens dos lucros que lhes são destinadas, é possível que eles também entrem em greve.
NOTA 0 – Para o filme “Transformers”. Causou muito barulho pra nada. A mão pesada de Michael Bay mais uma vez pôs tudo a perder.


Olá


Oi pessoal...amigos, familiares, colegas, amores...até fãs..rs! Finalmente meu blog saiu. Agora vamos poder trocar figurinhas 24 horas por dia.

Já que estamos nas apresentações, vale falar que esse blog é para colocar algumas coisas que gosto ou que penso, mas também para trocarmos informações sobre o que anda acontencendo no teatro, no cinema, na música, na literatura, na televisão desse mundão, mas principalmente no nosso amado país.

E pra quem não sabia ou não podia ler...agora vão saber o que tanto escrevo na minha coluna "Pop & Art" para o Jornal de Notícias de Montes Claros/MG.

Muito bom ter mais esse espaço para poder conversar com quem gosto, sobre o que gosto...e divulgas um pouco mais meus trabalhos e meu escritos! É a tecnologia a nosso favor.

Um grande beijo a todos. Espero ter lindas surpresas nesse espaço virtual feito com tanto carinho.

Beijos...Amor e Luz

Rafael Tupinambá


PS.: A primeira foto é dessa minha nova fase...carioca e feliz! Hehehehehehehe... Essa cidade transpira cultura!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ah...ao lado da mais fiel companheira que qualquer guerreiro sonha em ter.